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DIY: Do It Yourself – O que “Faça Você Mesmo” pode fazer por si
De certo que já se deparou com a sigla DIY enquanto que viajava pelas páginas da internet, quer seja YouTube, Facebook, ou qualquer outro site. Esta sigla significa “Do It Yourself”, ou “Faça Você Mesmo” em português, um movimento de que, mais uma vez, já pode ter ouvido falar antes.
O movimento não é recente, e de facto já existe há uma quantidade de anos, mas a sua popularidade tem vindo a crescer nos tempos modernos. E então, o que quer dizer DIY afinal?
O significado por detrás de “Do It Yourself”
“Do It Yourself” é uma noção que representa auto-suficiência. A ideia geral por detrás da frase é bastante simples, sendo que ela representa a capacidade de criar e reparar sem recorrer a ajuda profissional.
Mas “criar e reparar” o quê ao certo? Praticamente tudo, essencialmente. Seja móveis, roupa, brinquedos, electrodomésticos, ou qualquer outra coisa que possa imaginar.
Desde que não haja assistência profissional pode dizer-se que é DIY.
Uma breve história do movimento
Como pode imaginar, a ideia de fazer algo por conta própria é tão velha quanto o próprio tempo. Mas só nas primeiras décadas do século passado é que essa ideia recebeu a etiqueta DIY.
Tendo começado nos Estados Unidos, o termo foi ganhando popularidade até que, por volta dos anos 50, começou a ser usado de modo comum.
Nessa altura “Faça Você Mesmo” era associado à ressurgência de pessoas que escolhiam fazer renovações e outros projectos de bricolage por conta própria, quer como recreação quer para poupar dinheiro.
Internacionalmente, o termo ganhou reconhecimento com a comunidade musical do Reino Unido, particularmente punk rock, com a intenção de dar às bandas completo controlo sob as suas músicas.
Se tiver interesse em ir mais a fundo na história de DIY, veja este artigo da Superinteressante em entrevista com um entendido na sua cultura, o professor George McKay.
Os prós e contras de “Faça Você Mesmo”
Como pode ver não há limites ao alcance deste movimento. É sempre possível aplicar um pouco de “Faça Você Mesmo” a qualquer aspecto da sua vida, e cada vez mais as pessoas estão a tornar-se cientes disso. Quer cultivar ervas e temperos para usar na comida? Porque não experimenta criar uma pequena horta caseira? E que tal uma pequena caixinha para guardar pertences?
Não há limite ao quão grande ou pequeno o projecto tem que ser, e por vezes não precisa de mais do que umas simples colas para pôr mãos à obra.
O segundo aspecto a discutir é o lado monetário deste movimento. Pode pensar que fazer coisas por conta própria vai naturalmente poupar-lhe dinheiro, mas isto nem sempre é verdade.
Claro que no que toca a projectos simples, tal como reparar pequenos electrodomésticos ou remendar roupa, vai sempre poupar dinheiro.
Mas conforme a escala do projecto aumenta, também a quantidade de tempo e dinheiro investido terá que aumentar. Para além disso, tem que ter em conta as suas próprias habilidades. Afinal, um carpinteiro amador não vai conseguir construir uma casa sem qualquer experiência, e se tentar ainda se pode magoar seriamente.
Então quando é altura acertada para “Faça Você Mesmo”?
Ao fim de contas, DIY gira à volta de criar por conta própria, e o resultado pode ser positivo ou negativo. Antes de embarcar num projecto, pense bem nas suas limitações, seja dinheiro, tempo, ou só mesmo habilidade. Há uma altura certa para “Fazer Você Mesmo”, mas por vezes é melhor chamar ajuda profissional. Cabe-lhe a si julgar cada caso e decidir adequadamente, mas acima de tudo lembre-se de o fazer em segurança e de produzir um resultado em que se orgulhe!